terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!


Que neste Natal pensemos mais sobre nascimentos, e sobre como todos merecemos a privacidade, o amor e o momento transformador do parto domiciliar que motiva toda esta festança.
Brinco com marido que depois que pari parece que a metáfora mais perfeita do universo é o parto. Mas como escapar de falar de um nascimento na festa que comemora um nascimento? E mais: como não falar das muitas intervenções e equivocadas interferências em coisas que deveriam ser deixadas, na maioria dos casos, seguir o rumo natural? Tipo o dedo do consumismo na festa da família. Tipo o dedo do médico que quer "dar uma ajudinha" à natureza.
Neste Natal não comprei nada para Arthur. (Um feito na terra do consumismo.) Optei por uma árvore de feltro, interativa, lúdica, inclusiva (ele faz o que quer com ela sem que eu me descabele porque a árvore é dele, é para ele e foi feita e "montada" com ele). Optei por fazer os presentes que ele vai receber, e reaproveitei embalagens.
Sei que ainda tenho muito chão pela frente na minha meta de reduzir, reaproveitar e reciclar, mas realmente espero que este Natal, o primeiro longe da grande família que deixamos no Brasil, seja um marco ou um pontapé inicial no projeto de ser uma pessoa melhor. Espero cada vez mais resgatar, como fiz no parto do Arthur, os valores que realmente importam para mim e que realmente nutram a minha família.
Um beijo em cada pessoa que vem aqui partilhar minha vida selvagem e que vocês tenham um Natal cheio de paz, amor e ressignificação.

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