terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Das coisas que passam

Então que tudo o que eu mais queria era ficar em casa, de pernas para o ar, bebendo toda a água do mundo (e tomando toda a cerveja de trigo do mundo, mas falo sobre isso amanhã), curtindo a mini barriga e curtindo absolutamente nada dos enjoos diários e constantes que venho sentindo.
Mas eu sou proletária, minha gente.
Sou proletária e a renda familiar depende de mim. Assim, tive mesmo foi que ir para a labuta e labutar bem bonitinho, todos os dias (ou quase), engolindo gracinhas (que pararam depois que eu dei um mini chilique de grávida descompensada e chorei e tudo) e cumprindo prazos, metas e burocracias. Tudo com um sorriso no rosto e minhas calças alargadas no glamour do elástico (depois tiro foto e mostro para vocês).
Daí pensava, em meio a enjoos fenomenais e tensões pré-translucência nucal (um capítulo a parte, diga-se de passagem, o qual não me furtarei de contar), que meu blogue ficou sozinho e abandonado, que minha vida blogosférica foi deixada de lado porque eu precisava entregar dois trabalhos importantíssimos, e mudou chefia, e chegou dezembro, e eu não comprei um presentinho sequer ainda, e marido viajou me deixando com a alegria de ser buchuda em um shopping lotado do Rio justo na semana em que São Pedro lembrou que já era quase verão e ligou o maçarico. Resultado? Tanta coisa para contar, que minha primeira meta de 2012 é conseguir colocar o assunto em dia e voltar a comentar (porque eu sempre visito, mesmo que não comente) a vizinhança, levando um panetone e desejos de muitos babies saudáveis no ano que vai começar.
Então, para tentar dar conta de tudo, começo com as coisas que passam.
E não estou falando daquele Black & Decker super velho que sua mãe insiste que é melhor que "essas porcarias de plástico e que soltam vapor", não.
Me refiro a esse barata-voa que reina em todos os lares na semana que antecede o Natal (querida leitora, se você encomendou seu baby há nove meses - ou derivados, tipo, 1 ano e 9 meses, 2 anos e 9 meses etc. -, receba meu afetuoso abraço solidário, porque você deve estar enlouquecida ao cubo!). Também faço menção honrosa ao fim de ano nas empresas, com almoços, confraternizações, brindes, metas e novas perspectivas para os 12 meses que virão. Eu me livrei do amigo-oculto corporativo, mas também mando aquele abraço maroto para você, amigo, amiga, que se lascou ao tirar o chefe ou aquele cara meio estranho do RH e agora vai lançar mão de todos os clichês natalinos, da gravata à agenda, do par de meias à camiseta polo. É difícil. Eu sei. Mas essas coisas passam.
O que fica, e o que realmente vale a pena ficar para 2012, é assunto para amanhã.

4 comentários:

  1. Ja estava com saudades....e agora q vc aparece eu ei de sumir por uns dias...rsrs

    Adorei o post de hj....bom saber como as coisas se passaram e se passam por ae....
    Minha lindona...obrigada por tudo, pelo carinho, pela torcida...enfim, foi muito bom estar com vc esse ano.
    Felicidades 1000. bjokas em vc e no baby.

    ResponderExcluir
  2. Que saudades!!! Quero saber como anda meu (minha) sobrinho (a)! Por favor nada de desaparecer!!! Bjos

    ResponderExcluir
  3. Hellouou! Pois é, é a vida, fazer o que!
    Esse ano escapei de amigo secreto, ufa! Tô tão sem grana que nem pro marido comprei uma caneta. Marido mesmo achou melhor nem trocarmos presente, o nosso presente um pro outro é economizar! ahahaha ironias...
    No mais, estamos aí, torcendo por um 2012 beeem mais realizativo em termos genéricos!
    Bjão

    ResponderExcluir
  4. Bom saber que você está de volta. E, pelo visto, está tudo naquela normalidade natalina.... Também escapei de amigo oculto!!! Comemoremos!
    Beijos!

    ResponderExcluir