quinta-feira, 22 de março de 2012

Explicando (e viva o gerúndio)

O gerúndio, forma nominal do verbo tão polêmica nesse Brasilzão (há quem o ame e o use sem critério, há aqueles que o odeiam, beirando a loucurinha linguística e não o usa nem que a vaca tussa em holandês), é meu xodó do momento. É que as coisas estão em desenvolvimento, em andamento, nada está finalizado e, portanto, estarei me expressando e me explicando numa promíscua relação linguística com os verbos.
Ui!
E para começar, Mariliz, querida, sorry! Entendi (mal) que você gostava do Lulu. Mas agora, ao reler seu post, vi mesmo que você nunca disse que gostava dele. Assim, digo eu que gosto ainda mais de você porque você não curte Lulu.
=*
Além disso, preciso também pedir desculpas a todas as pessoas fofas e lindas que vêm aqui no meu cantinho, investem seu tempo lendo minhas loucuras (cada vez mais regadas a hormônios), comentam e acabam ficando a ver navios porque eu me enrolo, escrevo outro post, esqueço de comentar e arrasto minha cara no chão da medina, porque isso não se faz e não foi assim que mamãe me educou. Mas sabem o que é? Vou contar e vocês não vão estar me odiando com tanto ódio. Aconteceram uns acontecimentos bem acontecidos em termos financeiros aqui em casa (nada grave, mas eu tenho um parto para pagar, menos de três meses para juntar a grana, apenas duas mãos e todo o sentimento do mundo, né?) e eu pirei o cabeção no frila. Quem faz frila ou trabalha como autônoma(o) sabe que quando o bicho pega, nossos dias mereciam ter umas 75 horas a mais, para conseguirmos dar conta de tudo, né?
Bom, somem a isso o fato de que tenho tido taaaanta falta de ar, mas taaaanta, que já tive quatro princípios de desmaios, com direito a comoção generalizada, afinal, sou uma grávida, barriguda, ficando pálida, mole e desfalecendo (mas sempre com glamour) nos lugares e momentos mais insólitos (no próximo post contarei uma dessas gracinhas, prometo!). Bacana, né?
Então, apesar de toda a musicalidade (e breguice) do post anterior, preciso confessar que ando mesmo é no melhor estilo Wally Salomão. Vira e mexe, digo: me segura que eu vou dar um troço.
E dou.
Dou e penso: vou escrever isso no blog, contar os momentos da gravidez, partilhar as sensações sofridas e fofas, mas aí o dia acaba, estou exausta, morrendo de calor, sem ânimo, cheia de trabalho, me sentindo culpada porque não tive tempo de ir à hidro na semana passada (e nem nessa), porque não consegui me organizar e responder a vocês, e ainda tenho uma penca de coisas do mundo não virtual para correr atrás (tipo quartinho do baby, né? Por enquanto, tenho apenas um amontoado de roupas, berço e carrinho, tudo isso misturado a minhas coisas, que andam bagunçadas pela casa porque não tenho tempo de arrumar nesse instante), e ando tendo insônias espetaculares (durmo apenas umas três horas por noite), tenho tido muitas e muitas Braxton Hicks, que não doem, ok, mas me deixam apreensiva.
Enfim, ando exausta. Muito cansada. Vocês desculpam? Me dão colo?
É hormônio, é estresse, eu sei, mas saber isso não torna a coisa mais fácil, né?
Enfim, vamos que vamos. Entrei oficialmente no terceiro tri, e espero que os hormônios do amor venham logo inundar minha corrente sanguínea, porque, por enquanto, tô só com os hormônios da loucura e da piração.
=)

2 comentários:

  1. OêêÊ! Está desculpada!
    hahahaha
    Quanto aos hormônios, bem eu não sou das pessoas mais chegadas neles.
    Bjs

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  2. Eu tive muuuuuitas Braxton Hicks, também! E acho que elas preparam de verdade, porque minha filha nasceu num parto a jato, sem anestesia! Tomara que isso se repita por aí, né?! Beijo e boa sorte! Continuo acompanhando... chegando ao 6º mês!

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