Sentadinho no formigueiro, Arthur berrava. Arqueava o corpinho, ficava com o rostinho vermelho, urrava. O formigueiro, é claro, é imaginário, e eu chamo de cadeirinha do carro. Não há calçamento de paralelepípedo, buraco no asfalto ou pista livre de sinais que o faça relaxar e dormir, como 99,9% dos bebês fazem.
Isso é frustrante para mim, que além de adorar dar uma voltinha, de amar viajar para a casa de campo e de curtir muito conhecer novos lugares, também estava aprendendo a dirigir (já tenho carteira, mas nunca tive coragem de usar o carro... shame on me!). Já tentou dirigir enquanto seu filho é atacado por formigas carnívoras sedentas por sangue humano? És fueda! Não há espelho retrovisor que garanta uma boa direção e nem rádio que minore o som ensurdecedor.
Minha solução Tabajara foi colocar o cd com o afamado barulhinho do útero também no som do carro. E seguimos, meio surdos, completamente incomunicáveis: eu e marido (no banco do carona), e filhote e suas formigas imaginárias.
Alguém aí tem uma luz? Uma palavra de apoio? Um relato parecido? Um Baygon?
Oi! Escrevi uma vez sobre isso: http://www.apequenaquepariu.blogspot.com.br/2012/05/viajando-de-carro-com-elas.html
ResponderExcluirsó que as dicas ainda não são aplicáveis ao seu pequeno, eu acho...
por aqui, enquanto a mais velha sempre foi desses bebês que em qualquer voltinha de carro dormem, a pequena Bibica parecia sempre que estava sofrendo horrores na cadeirinha. Mas não desista de passear/viajar por conta disso! Os fins justificam os perrengues do trajeto! beijo
hahahahah
ResponderExcluirArthur contrariando a maioria rs
Bryan adorava (adora) carro. Ele podia estar esperneando pelo que fosse, mas era só entrar no carro que acalmava.
Imagino como deve ser difícil se concentrar na direção, com um berro no banco de trás...alem da musiquinha calmante não imagino outra solução. Já pensou em colocar algum móbile ou brinquedinho preso em algum lugar, de modo que fique nas vistas dele, para ele se distrair?? pode funcionar, pois após 1 mês, os bebês começam a se interessar por coisas ao redor.
vale a tentativa
bjos (e que as formigas parem de atacar rs)
oi oi oi, pra usar o bordão nacional!
ResponderExcluirMenina, tô sumida de tudo. Passo sempre pelo blog, leio, mas tenho sentido a falta do botão "curtir" só pra deixar registrado que passei.
Pois é, ando numa preguiça profunda... Preguiça pra blogar, pra comentar, pra trabalhar (essa já é crônica, o que tem me feito refletir muito se é mesmo preguiça ou inaptidão pra atividade. Enfim, muitas minhoquinhas na cabeça.)
A semana na blogsfera foi agitadíssima com aquele papo do culpa não, culpa sim. Textos bacanérrimos e eu matutanto... calada! rsss
Bom, quanto ao comentário que vc deixou lá em "casa", super concordo com você. A maternidade traz muitas mudanças e a gente fica meio perdida nisso tudo. Se até a gente estranha a pessoa em que se transforma, o que dizer dos amigos? E eu me sinto sozinha nessa tribo. Pior é que muitas vezes eu noto nos amigos/familiares uma falta de vontade de assimilar essas mudanças, nos incluir em programas, etc. Confesso que isso me magoa.
Tenho há muito matutado sobre esse assunto, ando doida pra escrever um post. Mas tá difícil de achar um tom que não seja mi-mi-mi.
Ah! quanto ao formigueiro, aqui em casa música ajuda a espantar as formigas imaginárias. E acredite, cada um tem seu gosto musical.
Lucas curte um "rock bom", como ele mesmo chama, que é um rock mais pesado.
Miguel curte Bob Marley. Deixe o som de útero pra lá e tente outros. Bob Marley pra mim foi tiro e queda (sério mesmo!). E olha que nunca ouvi durante a gravidez.
Bom, ficou um comentário franskstein, todo recortado.
É isso que faz a falta do botão curtir.
Moça,
ResponderExcluirvocê sumiu...
Arthur fez amizade com as formigas e vocês sairam numa road trip pela américa do sul??
beijos
Oi Ártemis! Como estão vc e Arthur? Saudades dos seus posts! bjo
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