sábado, 17 de novembro de 2012

5 meses de todo o amor

Arthur, meu filho, se eu precisasse te dar apenas um único conselho nesta vida, eu diria: nunca duvide do poder do amor.
Você nasceu do amor, cresceu no amor e foi parido com amor. Todo o amor: ocitocina. Diariamente renovo minhas embebedações de amor na amamentação, que só foi possível graças ao amor, e que se reproduz num ciclo louco, em que você cresce, e quanto maior fica, mais ama, é amado e cativa amor. Quando amamento, sou o amor.
Então, meu filho, na dúvida, ame. Na dor, ame. No desespero, ame. Na alegria, ame. São, feliz, satisfeito, ame. E se canse. E recomece tudo de novo quando nada mais fizer sentido ou tudo parecer muito complicado. Recomece a amar, ou nunca deixe de amar.
Mamãe está encantada com você, pois você me ensinou novas maneiras de amar, e que tudo de que precisamos nessa vida é sermos aceitos do jeitinho que somos. Nem mais, nem menos. Por isso, meu filho, eu torço para você conseguir amar, inclusive, a si mesmo. Porque é tarefa dura nessa vida conviver tão intimamente com sentimentos pouco nobres ou pensamentos doloridos e, ainda assim, amar. Se amar.
Eu acredito no amor, filho. Acho que ele não basta, mas é o melhor ponto de partida e a melhor linha de chegada. Se você souber amar, se você conseguir amar, meu filho, a vida fará sentido, porque só se entregando é que você consegue receber sua parte.

Há exatos cinco meses, sou toda amor.

6 comentários:

  1. "Por isso, meu filho, eu torço para você conseguir amar, inclusive, a si mesmo. Porque é tarefa dura nessa vida conviver tão intimamente com sentimentos pouco nobres ou pensamentos doloridos e, ainda assim, amar. Se amar."
    Ah Arttemis, você não sabe o quanto isso me ajudou.

    lindo post! Todo amor e todo luz do mundo pro Arthur!
    Ou melhor, pra vocês!

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  2. aiii que lindo texto! amei! espero sentir/ descobrir todo esse amor quando estiver com meu filho nos braços! bjus

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  3. Lindo!! Parabéns para o Arthur!
    Beijos

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  4. Depois de um feriado grudada nas minhas filhas, tô sentindo um aperto no peito estranho de explicar, só porque amanhã a rotina segue, eu trabalho fora e a correria volta ao normal. É saudades antecipadas, sabe? Aí passo aqui e vejo esse texto lindo... É isso, Ártemis, nós, mães, somos toda amor mesmo! bjo

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