Em dias sem trânsito, a distância entre minha casa e a maternidade é
de aproximadamente 10 minutinhos. Era um domingo, meio-dia, não havia
trânsito: tive 5 contrações entre minha casa e a maternidade. CINCO. Fui
abraçando o banco de trás do carro, com bolsa de água quente na lombar e
travesseiro aparando minha barriga. Nas contrações, queria que tirassem
a bolsa de água quente, porque aquilo me incomodava demais e eu estava
morrendo de calor!
Chegamos na porta da maternidade e a ruazinha
que dá acesso ao estabelecimento tinha um carro parado. Marido buzinou e
gritou que eu estava parindo. O motorista, que falava ao celular,
apenas colocou a mão para fora com o polegar voltado para baixo, como
quem diz "quebrou, se vira aí". Marido buzinou de novo e o cara não se
mexeu. Daí, a EO virou-se para ele e falou: "vamos empurrar?" Marido mal
respondeu e já foi saindo do carro, seguido por ela. Quando eles
colocaram a mão no carro enguiçado o motorista saiu, na disposição de
brigar, falando "o que está acontecendo? Tirem a mão daí." Marido
respondeu: "você está na porta de uma maternidade e minha mulher está
parindo!" Na mesma hora o motorista se desculpou e ajudou a empurrar. A
cena, então, era: uma mulher descabelada, de saia, top, barrigão de
fora, em pleno trabalho de parto, urrando e berrando palavrões no banco
de trás do carro, marido e EO empurrando o carro de um estranho
mal-educado. Acho muito curioso que eu me lembre com muitos detalhes
dessa cena porque, como eu disse, as coisas ficaram um pouco
embaralhadas na minha memória e algumas coisas eu não sei se aconteceram
antes ou depois de determinados fatos.
Carro empurrado, chegamos na maternidade. Aqui vale uma pausa dramática.
Uma
família, dou minha cara a tapa que a mulher tinha agendado a cesária,
vinha saindo, com bolas, flores e malas naquele carrinho estilo hotel.
Todos ficaram muito chocados com a minha pessoa, descabelada e
mal-ajambrada, de chinelo, berrando palavrões e agarrada na minha EO
(que é cheia de tatuagens!). Brotou na minha frente uma cadeira de
rodas, que eu recusei prontamete porque não conseguia conceber me
sentar. A dor triplicava quando eu não podia escolher a melhor posição
para aquela contração. Subi (ou desci, sei lá) para o centro cirúrgico
somente com a EO, pois marido ficou resolvendo burocracias de internação
e depois ia por outro caminho se vestir para entrar no centro cirúrgico
(ainda não entendo porque uma sala de parto natural fica dentro de um
CC, mas tudo bem). A EO entrou na sala em que se troca de roupa, pegou
uma camisola bunda de fora, uma touquinha e pantufas, e pediu que
chamassem minha GO. Sei lá como me vesti (exceto pela touquinha, que nem
sei onde foi parar) e fui caminhando, meio trôpega, pelos corredores
até que minha GO surgiu na minha frente. "Oi! Tudo bem? Eu estava na
passeata. Olha, até me pintaram..." Eu fiquei olhando para ela, como se
estivesse vendo uma pessoa verde com bolinhas roxas falando em grego
arcaico comigo. Bom, eu suponho que esta fosse minha expressão, já que
eu não entendi uma palavra do que ela disse e fiquei pensando: "oi? tudo
bem? passeata? pintada? o que ela quer dizer com isso?" Seguimos centro
cirúrgico adentro e entramos, enfim, na sala de parto humanizado, que
era nada mais que um quarto de hospital, com um banheiro dentro do qual
havia uma banheira enchendo (eu podia escutar, mas não via nada, porque a
porta do banheiro estava fechada), uma cama que virava cadeira e uma
luz fraquinha, criando uma penumbra. Depois de me instalar na
cama/cadeira, entendi o que a médica dissera ao me encontrar: "ah, a
passeata contra a violência obstétrica..." Eu estava meio aérea.
Dentro
da sala estávamos eu, minha GO e duas enfermeiras da maternidade.
Depois de um tempinho, entraram também marido e a minha querida EO. Em
algum momento, já dentro da sala de parto, minha GO perguntou se eu
queria tomar o antibiótico para o strepto positiv que tive no fim da
gravidez. Havíamos conversado previamente sobre as minhas opções e
escolhi tomar. Assim, as enfermeiras da maternidade entraram em ação
para colocarem o acesso intravenoso. Achei muito curioso sentir a picada
do acesso, pois jurava que depois de dores tão intensas, eu mal
sentiria a picada de uma agulha. Ledo engano! Senti, e senti direitinho.
Esse, sem sombra de dúvidas, foi o pior momento do parto, em termos de
dor. Não por conta da picada, mas porque precisei ficar reclinada na
cadeira/cama, e colocaram uma barra de ferro diante de mim (era uma
cadeira para parto de cócoras, depois processei a informação. Contudo,
sinceramente, não faço ideia de como alguém consegue parir ali em cima.
Mas devem conseguir, porque cada mulher é uma e cada parto é único
também). Aquela barra de ferro, naquele momento do TP, com contrações
tão doloridas e seguidinhas, era uma barreira intransponível entre dores
insuportáveis e algum conforto durante as contrações. Não conseguia
sair dali e, aboletada naquela cadeira, sem conseguir me libertar
(contrações + barrigão + acesso = imobilidade ou maior lentidão), tive
três contrações terríveis. TERRÍVEIS. Sentia cada músculo do meu corpo
se contrair de dor e experienciei uma coisa que nunca tnha vivido antes:
eu tremia de tanta dor. Marido percebeu e, segundo me confessou mais
tarde, foi o único momento do parto em que ficou nervoso, pois viu que
eu estava sofrendo muitíssimo. Em meio a esse sofrimento intenso,
gritei, pedi, implorei (sei lá qual foi meu tom!) que tirassem aquela
barra de ferro e que me tirassem dali. Minha GO pediu que eu aguentasse
mais um pouquinho porque já estava acabando o antibiótico e eu procurei
relaxar ao máximo, sabendo que o sofrimento estava com minutos contados
para acabar. Assim que me liberaram para que eu me movesse, só tive
forças para virar de frente para a cadeira/cama, me agachar no chão,
enfiar a cara nos travesseiros que estavam por ali (alguém deve ter
colocado para me dar mais conforto) e urrar a cada contração.
Neste
momento a GO e a EO cochicharam alguma coisa entre si e marido logo
quis saber o que estava acontecendo. Assim, saíram ele e EO para o
corredor do centro cirúrgico. Eu, que estava cheia de hormônio nas
ideias mas nã sou boba, fiquei paranoica: o que está acontecendo? onde
eles estão? A GO me acalmou, dizendo que marido foi buscar água (e de
fato ele foi) e eu aproveitei para pedir água também. Bebi um golinho
mínimo e comentei: "é que não quero vomitar." E a GO respondeu: "você
vai conseguir, né? Vai passar a gravidez todinha sem vomitar uma única
vez." E eu ri em resposta. Marido entrou de novo na sala junto com EO e
alguém começou a ajeitar o acesso intravenoso para que eu pudesse me
locomover melhor, sem aquele tubo para lá e para cá. Acontece que eu
entrei na paranoia ocitocínica e, desesperada, falei: "ai, meu deus,
vocês vão me levar para a cesária, né? Foi isso que vocês cochicharam,
que eu vou para a cesária. Eu não quero..." Todo mundo riu, porque eles
realmente estavam apenas ajeitando o acesso. Porém, os cochichos foram
porque eu tive um rebordo de colo e a GO estava esperando que meu corpo
desse um jeito sozinho, mas avisou à EO e ao marido que se eu
precisasse, ela iria intervir. Felizmente não foi necessário!
Lembro
de perguntar à GO quando a coisa ia ficar legal, porque eu sempre havia
lido relatos em que a mulher adorava sentir contração e que ficava
feliz porque o bebê estava nascendo e eu só queria que aquele ser saísse
de dentro de mim logo, e acabasse imediatamente com meus sofrimento
(gente, sem romantismos: dói pacas e eu não estava nada feliz que Arthur
nascia. Eu só pensava: "tá acabando, tá acabando, tá acabando...").
Fiquei tendo umas contrações agachada (e segundo marido, em um momento
eu levantei a cabe;a e exclamei: "Arthur, meu filho, sai logo que sua
mãe tá muito zoada") e depois de um tempo (não faço ideia de quanto)
minha GO disse que eu poderia fazer força quando sentisse vontade. Eu
pensei: "Ela está louca! Eu vou sentir vontade de fazer força com essas
dores? De jeito nenhum!" Mas respondi apenas: "Tá bom." O fato é que
alguns instantes depois dela falar isso, comecei a sentir uma vontade de
fazer força. Não dá para explicar muito bem o que isso significa, era
apenas uma vontade de fazer uma força. E eu fiz. Uma, duas, três... e
gemi: "Estou com medo!" É que o expulsivo foi, para mim, o momento mais
intenso do parto todo. Primeiro porque sempre foi meu grande medo. Eu
estava OK com as contrações, mas morria de medo do expulsivo. Além
disso, o expulsivo foi um momento muito, muito, muito animalesco para
mim. Eu iniciava o movimento de maneira consciente, mas a tal força
tomava conta de mim, jogava meu ego para escanteio, e terminava o
processo só com o id. Eu começava a força e ela se concluía, sem que eu
conseguisse interferir, controlar ou interrromper nada. Uma força
brutal, que começava onde outrora estava a boca do meu estômago e agora
estava o fundo do útero e seguia contraindo todos os músculos abdominais
até o baixo ventre. Foi quando perdi completamente o controle do
processo, e fiquei com muito medo. Então, gemi baixinho. E minha super
GO escutou, e disse: "Ártemis, lembra quando eu disse que parir é como
pular de pára-quedas? Então, você está na porta do avião e vai precisar
pular, não tem mais volta!" Isso, de alguma maneira louca me deixou mais
calma (eu morro de medo de avião e de pular de pára-quedas. Sabe-se lá
por que a metáfora funcionou para me acalmar, né?). Fiz mais um ou duas
forças e falei: "Estou sentindo arder!" E pensei: "Círcuclo de fogo. Mas
não diziam que o expulsivo não era dolorido? Mentiram para mim. Tudo
dói, o tempo todo!" Entre uma força e outra alguém sugeriu que eu me
acomodasse melhor, porque estava agachada em frente à cadeira/cama havia
muito tempo e sei lá como meus músculos da perna estavam aguentando! Eu
respondi, numa frase meio sem-sentido: "Não quero perder o que já
conquistei." Marido disse que riu, porque eu estava doidona de hormônios
e não fazia o menor sentido essa resposta, mas depois eu expliquei que
só estava cansada demais para fazer todo o raciocínio, que era: eu estou
sentindo que cada força que faço chego mais perto do fim, e não quero
mudar de posição para não correr o risco de perder os centímetros que já
conquistei, não quero arriscar me mexer e fazer o bebê recuar no canal
de parto. Vai, gente, era uma resposta muito complexa para alguém em
pleno expulsivo, cheia de ocitocina na cabeça!
Depois que avisei
que sentia arder, devo ter feito umas três ou quatro forças e Arthur fez
POP. Foi assim que senti: POP. Um movimento nada suave, de algo
desentalando (confessem: este é o relato de parto menos frufruzento que
vocês já leram, né? Nada de "oh, que coisa linda, maravilhosa,
divina!"). Eu estava com a cara enfiada nos travesseiros, urrando, e não
via nada. E estava tão focada nos puxos e nas minhas dores e sensações,
que não escutava nada, não percebia muito bem o ambiente. Sei que senti
um cheiro de queimado muito forte e falei para minha GO: "Disseram que
depois que a cabeça saía parava de doer, mas é mentira. Quando vai ficar
bom?" Fiz mais uma força e escutei: "Uma circular de cordão, heim!"
Outra força e: "Ártemis, pega o seu filho!" E vi um serzinho de braços
abertos, branquelo, chorando horrores, bem embaixo de mim. Vi e pensei:
"É meu filho? Eu pari? Esse chinês é meu filho? Eu devo estar com muita
cara de idiota, porque não estou entendendo nada e deveria estar
sorrindo, chorando, sei lá... Será que esse bebê não está com frio?
Preciso aquecê-lo porque não quero ele na incubadora." Daí eu segurei o
Arthur. Depois de todos esses pensamentos em um segundo. Segurei, toda
atrapalhada, aquele corpinho magricelo, escorregadio, quentinho e macio.
Ainda com o cordão ligado a mim. Lembrei que tinha um marido, procurei
por ele e, enfim, sorri. Fiquei ainda agachada uns instantes, até que
alguém teve a boa ideia de me sentar na tal cadeira/cama. Pedi uns panos
para aquecer o Arthur (eu estava muito paranoica de ele perder calor e
ir para a incubadora. Vocês se lembram do episódio de visita à maternidade, né? Queria evitar a todo custo a tal "luzinha") e fiquei
sentada, contando dedinhos, pensando "nossa, esse bebê tem tantas rugas!
E não se parece com ninguém! Nem comigo, nem com meu marido!" e sendo
abraçada e beijada pelo marido. Tentei dar de mamar no seio esquerdo,
mas não consegui (sempre ele me dando problemas!). Arthur continuava
dando demonstrações vocacionais (será cantor de ópera, pois tem um dó de
peito daqueles!) até que eu consegui espetar o seio direito em sua
boquinha, e ele então mamou por cerca de vinte minutos na asala de
parto! A pediatra comentou: "Nossa, como ele mama!" Pois é: tinha uma
pediatra na sala de parto e eu só percebi isso quando, logo depois que
Arthur nasceu, ela falou: "Esse aí já nasceu chorando. Vai ganhar APGAR
10!" Pois é, Arthur, reza a lenda, colocou a cabeça para fora do meu
corpo, com o corpinho ainda dentro de mim, e BERROU. Eu não vi nem ouvi
nada, porque estava constatando que o expulsivo não era nada um passeio
no campo, como muitas mulheres diziam, embora em um momento bem
específico do processo eu tenha sentido certo prazer, porque o bebê
passou pelo meu clitóris e foi até gostosinho (mas não se enganem:
gostosinho superrápido, porque depois veio uma cacetada de dor). Quando
Arthur começou a mamar, alguém apareceu com um novo refletor. Pois é, o
refletor da sala de parto QUEIMOU e eu não vi nada (nem ninguém na sala
de parto, bem na hora em que Arthur coroou!), pois estava com a cara
enfiada nos travesseiros (mas senti o cheiro de queimado, lembram?).
Esperamos
o cordão parar de pulsar e marido o cortou. Então esperamos pela
placenta, que saiu sem me causar qualquer dor (aliás, muito pelo
contrário pois foi com sua saída que todo e qualquer incômodo passou).
Aí chegou a hora da verdade. Mas a verdade não era ruim: uma laceração
grau 1 (apenas pele), que exigiu uns 4 pontinhos. Tentei negociar, mas a
GO disse que era necessário suturar. Ela, então, aplicou anestesia e
começou. Eu falei: "Vou me dar ao luxo de reclamar, viu? Tá doendo!"
E
doeu mesmo. E mesmo com anestesia o troço incomodou. A curiosidade
desse momento foi que eu fiquei com a língua completamente dormente, sei
lá por que cargas d'água!
Enquanto eu tomava meus pontinhos,
marido desceu com o rebento, para o check-in no berçário. Arthur mediu
50cm e pesou 3,310kg. Nada mal para um bebê saído da minha pequena
barriga!
Depois de dados os pontos e de a adrenalina ter baixado,
comecei a sentir as pernas tremerem: só naquele momento foi que os meus
músculos enfim sucumbiram. Fui ajudada pelas enfermeiras da maternidade a
me limpar (eu parecia uma personagem de filme de terror: coberta de
sangue dos pés à cabeça) e passei sozinha para a maca que me levaria ao
quarto. Assim que cheguei no quarto telefonei para ao berçário e pedi
que trouxessem meu filho: não queria ficar mais um segundo sem ele. E
então, depois de uns dois minutinhos, chegou marido, empurrando aquele
bercinho que tinha meu lindo bebê chinês dentro. Chinês? É. Arthur
nasceu com os olhinhos tão puxados que parecia um chinezinho, mas dias
mais tarde ele mostrou que não era oriental coisa nenhuma.
Em
nenhum momento do meu trabalho de parto e parto eu achei que a coisa não
fosse funcionar. O único instante de medo foi no começo do expulsivo.
Não tive medo de parir no carro ou em casa, de o TP não engrenar, de eu
chegar na maternidade e a coisa estagnar, nada. Não tive medo.
Mergulhei, me entreguei. E se tiver outo filho, outro parto, pretendo
fazer o mesmo, embora saiba que cada parto é único.
Entrei em TP efetivo por volta das 8 da manhã e às 13h meu filhote já havia nascido.
Não
sofri intervenções desnecessárias, meu filho também não. Não ficou na
"luzinha", nem foi aspirado, não teve colírio e nem banho. Eu quis a
vitamina K injetável e o antibiótico que fizeram em mim.
Eu sambei
na cara da sociedade médica intervencionista, pois tive um parto
natural, com quadril estreito, bebê de bom tamanho, strepto positivo,
circular de cordão.
Espero que da próxima vez, no meu próximo
filho, eu tenha a mesma sorte que tive no primeiro: partaço empoderador e
maravilhoso (apesar da dor, porque o lelê dói mesmo, porém dá para
aguentar, sim!). Mas espero ainda mais que mais mulheres tenham o
direito de escolher e de ter sua escolha respeitada na gravidez, parto e
pós-parto.
Lindo, lindo, lindo!
ResponderExcluirParabéns amiga! Fiquei muitíssimo emocionada, de verdade!
Beijão
Menina, eu lendo parecia que tava parindo. Misericórdia, Chessuis, que sofrimento!!! E no fim, fiquei tipo, orgulhosa de você!
ResponderExcluirBeijos
Parabéns pela conquista e pelo emocionante (e verdadeiro) relato! Eu como futura gestante carioca, fiquei com vontade de saber qual foi sua médica, em qual hospital seu bebê nasceu. Pode responder? se quiser e tiver tempo de mandar um email, agradeço muito. helena.fialho@hotmail.com
ResponderExcluirÁrtemis,
ResponderExcluirque relato lindo e verdadeiro.
Eu não pari meus filhos. Quis muito, mas não pari. E acho que teria o mesmo medo que você descreveu no expulsivo. O medo que dá a perda do controle (é sou um pouco controladora).
Lindo, selvagem e muito verdadeiro!
Parabéns!
beijos
Parabéns! Pelo parto e pelo relato! Bela descrição! Me identifiquei muito em relação à sensação de perder o controle e fazer a força quase que involuntariamente. Foi isso mesmo que aconteceu comigo!
ResponderExcluirBeijos!
Lindo, lindo, lindo o relato!
ResponderExcluirArrepiante! Por momentos me vi na sala de parto junto contigo.
Até senti o cheiro de queimado! rsrs
Parabéns pela mulher que é! Admirável.
Beijos!
Realmente,
ResponderExcluiré o relato de parto mais realista que já li (e olha que tenho lido muito relato nessas 20 semanas de gravidez).
Mas não por isso é menos lindo. Lindo pelo nascimento, pelo empoderamento, pela sambada na cara da sociedade.
Parabéns!
Putz, Ártemis, animal seu relato! você é mega poderosa, menina! * eu tinha escrito um palavrão que expressava bem, mas bem mais o quanto eu tinha adorado, mas aí me recompus e resolvi ser phyna! A-do-rei. E ó, eu tb tive o strepto positivo e circular de cordão e ainda assim, parto normal - Rá!, mais uma pro rol de coincidências das pequenas! bjo procê e pro pequeno Arthur!
ResponderExcluirTodas de pé:
ResponderExcluir- P-A-R-A-B-E-N-S !!
Em fevereiro te vejo na Sapucaí!! Sambar você já aprendeu!!
Vamos lá! parabéns! vc sabe que não sou mt de ler partos, não curto rs
ResponderExcluirem alguns momentos senti uma vertigem do lado de cá da cadeira e em outros eu ri! hehehehe
estou te mandando agorinha mesmo um email com as minhas duvidas! =P
beijocas e parabéns mais uma vez pelo parto lindo, com dor e sem intervenção ;)
Ártemis, sua linda!!!! Parabéns, viu! Quero um igualzinho pra mim, de preferência sem a parte de ter q ir pra maternidade. :)
ResponderExcluirSabe uma coisa q tenho medo? Dos vizinhos chamarem a polícia! Kkk E eu odeio incomodar os outros, tenho certeza q vou tender a segurar os urros. Como foi com vc? Alguém comentou depois? Eu sei q é besteira, mass...