quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O parto (ou O dia em que sambei na cara da sociedade) - parte 3

Em dias sem trânsito, a distância entre minha casa e a maternidade é de aproximadamente 10 minutinhos. Era um domingo, meio-dia, não havia trânsito: tive 5 contrações entre minha casa e a maternidade. CINCO. Fui abraçando o banco de trás do carro, com bolsa de água quente na lombar e travesseiro aparando minha barriga. Nas contrações, queria que tirassem a bolsa de água quente, porque aquilo me incomodava demais e eu estava morrendo de calor!
Chegamos na porta da maternidade e a ruazinha que dá acesso ao estabelecimento tinha um carro parado. Marido buzinou e gritou que eu estava parindo. O motorista, que falava ao celular, apenas colocou a mão para fora com o polegar voltado para baixo, como quem diz "quebrou, se vira aí". Marido buzinou de novo e o cara não se mexeu. Daí, a EO virou-se para ele e falou: "vamos empurrar?" Marido mal respondeu e já foi saindo do carro, seguido por ela. Quando eles colocaram a mão no carro enguiçado o motorista saiu, na disposição de brigar, falando "o que está acontecendo? Tirem a mão daí." Marido respondeu: "você está na porta de uma maternidade e minha mulher está parindo!" Na mesma hora o motorista se desculpou e ajudou a empurrar. A cena, então, era: uma mulher descabelada, de saia, top, barrigão de fora, em pleno trabalho de parto, urrando e berrando palavrões no banco de trás do carro, marido e EO empurrando o carro de um estranho mal-educado. Acho muito curioso que eu me lembre com muitos detalhes dessa cena porque, como eu disse, as coisas ficaram um pouco embaralhadas na minha memória e algumas coisas eu não sei se aconteceram antes ou depois de determinados fatos.
Carro empurrado, chegamos na maternidade. Aqui vale uma pausa dramática.
Uma família, dou minha cara a tapa que a mulher tinha agendado a cesária, vinha saindo, com bolas, flores e malas naquele carrinho estilo hotel. Todos ficaram muito chocados com a minha pessoa, descabelada e mal-ajambrada, de chinelo, berrando palavrões e agarrada na minha EO (que é cheia de tatuagens!). Brotou na minha frente uma cadeira de rodas, que eu recusei prontamete porque não conseguia conceber me sentar. A dor triplicava quando eu não podia escolher a melhor posição para aquela contração. Subi (ou desci, sei lá) para o centro cirúrgico somente com a EO, pois marido ficou resolvendo burocracias de internação e depois ia por outro caminho se vestir para entrar no centro cirúrgico (ainda não entendo porque uma sala de parto natural fica dentro de um CC, mas tudo bem). A EO entrou na sala em que se troca de roupa, pegou uma camisola bunda de fora, uma touquinha e pantufas, e pediu que chamassem minha GO. Sei lá como me vesti (exceto pela touquinha, que nem sei onde foi parar) e fui caminhando, meio trôpega, pelos corredores até que minha GO surgiu na minha frente. "Oi! Tudo bem? Eu estava na passeata. Olha, até me pintaram..." Eu fiquei olhando para ela, como se estivesse vendo uma pessoa verde com bolinhas roxas falando em grego arcaico comigo. Bom, eu suponho que esta fosse minha expressão, já que eu não entendi uma palavra do que ela disse e fiquei pensando: "oi? tudo bem? passeata? pintada? o que ela quer dizer com isso?" Seguimos centro cirúrgico adentro e entramos, enfim, na sala de parto humanizado, que era nada mais que um quarto de hospital, com um banheiro dentro do qual havia uma banheira enchendo (eu podia escutar, mas não via nada, porque a porta do banheiro estava fechada), uma cama que virava cadeira e uma luz fraquinha, criando uma penumbra. Depois de me instalar na cama/cadeira, entendi o que a médica dissera ao me encontrar: "ah, a passeata contra a violência obstétrica..." Eu estava meio aérea.
Dentro da sala estávamos eu, minha GO e duas enfermeiras da maternidade. Depois de um tempinho, entraram também marido e a minha querida EO. Em algum momento, já dentro da sala de parto, minha GO perguntou se eu queria tomar o antibiótico para o strepto positiv que tive no fim da gravidez. Havíamos conversado previamente sobre as minhas opções e escolhi tomar. Assim, as enfermeiras da maternidade entraram em ação para colocarem o acesso intravenoso. Achei muito curioso sentir a picada do acesso, pois jurava que depois de dores tão intensas, eu mal sentiria a picada de uma agulha. Ledo engano! Senti, e senti direitinho. Esse, sem sombra de dúvidas, foi o pior momento do parto, em termos de dor. Não por conta da picada, mas porque precisei ficar reclinada na cadeira/cama, e colocaram uma barra de ferro diante de mim (era uma cadeira para parto de cócoras, depois processei a informação. Contudo, sinceramente, não faço ideia de como alguém consegue parir ali em cima. Mas devem conseguir, porque cada mulher é uma e cada parto é único também). Aquela barra de ferro, naquele momento do TP, com contrações tão doloridas e seguidinhas, era uma barreira intransponível entre dores insuportáveis e algum conforto durante as contrações. Não conseguia sair dali e, aboletada naquela cadeira, sem conseguir me libertar (contrações + barrigão + acesso = imobilidade ou maior lentidão), tive três contrações terríveis. TERRÍVEIS. Sentia cada músculo do meu corpo se contrair de dor e experienciei uma coisa que nunca tnha vivido antes: eu tremia de tanta dor. Marido percebeu e, segundo me confessou mais tarde, foi o único momento do parto em que ficou nervoso, pois viu que eu estava sofrendo muitíssimo. Em meio a esse sofrimento intenso, gritei, pedi, implorei (sei lá qual foi meu tom!) que tirassem aquela barra de ferro e que me tirassem dali. Minha GO pediu que eu aguentasse mais um pouquinho porque já estava acabando o antibiótico e eu procurei relaxar ao máximo, sabendo que o sofrimento estava com minutos contados para acabar. Assim que me liberaram para que eu me movesse, só tive forças para virar de frente para a cadeira/cama, me agachar no chão, enfiar a cara nos travesseiros que estavam por ali (alguém deve ter colocado para me dar mais conforto) e urrar a cada contração.
Neste momento a GO e a EO cochicharam alguma coisa entre si e marido logo quis saber o que estava acontecendo. Assim, saíram ele e EO para o corredor do centro cirúrgico. Eu, que estava cheia de hormônio nas ideias mas nã sou boba, fiquei paranoica: o que está acontecendo? onde eles estão? A GO me acalmou, dizendo que marido foi buscar água (e de fato ele foi) e eu aproveitei para pedir água também. Bebi um golinho mínimo e comentei: "é que não quero vomitar." E a GO respondeu: "você vai conseguir, né? Vai passar a gravidez todinha sem vomitar uma única vez." E eu ri em resposta. Marido entrou de novo na sala junto com EO e alguém começou a ajeitar o acesso intravenoso para que eu pudesse me locomover melhor, sem aquele tubo para lá e para cá. Acontece que eu entrei na paranoia ocitocínica e, desesperada, falei: "ai, meu deus, vocês vão me levar para a cesária, né? Foi isso que vocês cochicharam, que eu vou para a cesária. Eu não quero..." Todo mundo riu, porque eles realmente estavam apenas ajeitando o acesso. Porém, os cochichos foram porque eu tive um rebordo de colo e a GO estava esperando que meu corpo desse um jeito sozinho, mas avisou à EO e ao marido que se eu precisasse, ela iria intervir. Felizmente não foi necessário!
Lembro de perguntar à GO quando a coisa ia ficar legal, porque eu sempre havia lido relatos em que a mulher adorava sentir contração e que ficava feliz porque o bebê estava nascendo e eu só queria que aquele ser saísse de dentro de mim logo, e acabasse imediatamente com meus sofrimento (gente, sem romantismos: dói pacas e eu não estava nada feliz que Arthur nascia. Eu só pensava: "tá acabando, tá acabando, tá acabando..."). Fiquei tendo umas contrações agachada (e segundo marido, em um momento eu levantei a cabe;a e exclamei: "Arthur, meu filho, sai logo que sua mãe tá muito zoada") e depois de um tempo (não faço ideia de quanto) minha GO disse que eu poderia fazer força quando sentisse vontade. Eu pensei: "Ela está louca! Eu vou sentir vontade de fazer força com essas dores? De jeito nenhum!" Mas respondi apenas: "Tá bom." O fato é que alguns instantes depois dela falar isso, comecei a sentir uma vontade de fazer força. Não dá para explicar muito bem o que isso significa, era apenas uma vontade de fazer uma força. E eu fiz. Uma, duas, três... e gemi: "Estou com medo!" É que o expulsivo foi, para mim, o momento mais intenso do parto todo. Primeiro porque sempre foi meu grande medo. Eu estava OK com as contrações, mas morria de medo do expulsivo. Além disso, o expulsivo foi um momento muito, muito, muito animalesco para mim. Eu iniciava o movimento de maneira consciente, mas a tal força tomava conta de mim, jogava meu ego para escanteio, e terminava o processo só com o id. Eu começava a força e ela se concluía, sem que eu conseguisse interferir, controlar ou interrromper nada. Uma força brutal, que começava onde outrora estava a boca do meu estômago e agora estava o fundo do útero e seguia contraindo todos os músculos abdominais até o baixo ventre. Foi quando perdi completamente o controle do processo, e fiquei com muito medo. Então, gemi baixinho. E minha super GO escutou, e disse: "Ártemis, lembra quando eu disse que parir é como pular de pára-quedas? Então, você está na porta do avião e vai precisar pular, não tem mais volta!" Isso, de alguma maneira louca me deixou mais calma (eu morro de medo de avião e de pular de pára-quedas. Sabe-se lá por que a metáfora funcionou para me acalmar, né?). Fiz mais um ou duas forças e falei: "Estou sentindo arder!" E pensei: "Círcuclo de fogo. Mas não diziam que o expulsivo não era dolorido? Mentiram para mim. Tudo dói, o tempo todo!" Entre uma força e outra alguém sugeriu que eu me acomodasse melhor, porque estava agachada em frente à cadeira/cama havia muito tempo e sei lá como meus músculos da perna estavam aguentando! Eu respondi, numa frase meio sem-sentido: "Não quero perder o que já conquistei." Marido disse que riu, porque eu estava doidona de hormônios e não fazia o menor sentido essa resposta, mas depois eu expliquei que só estava cansada demais para fazer todo o raciocínio, que era: eu estou sentindo que cada força que faço chego mais perto do fim, e não quero mudar de posição para não correr o risco de perder os centímetros que já conquistei, não quero arriscar me mexer e fazer o bebê recuar no canal de parto. Vai, gente, era uma resposta muito complexa para alguém em pleno expulsivo, cheia de ocitocina na cabeça!
Depois que avisei que sentia arder, devo ter feito umas três ou quatro forças e Arthur fez POP. Foi assim que senti: POP. Um movimento nada suave, de algo desentalando (confessem: este é o relato de parto menos frufruzento que vocês já leram, né? Nada de "oh, que coisa linda, maravilhosa, divina!"). Eu estava com a cara enfiada nos travesseiros, urrando, e não via nada. E estava tão focada nos puxos e nas minhas dores e sensações, que não escutava nada, não percebia muito bem o ambiente. Sei que senti um cheiro de queimado muito forte e falei para minha GO: "Disseram que depois que a cabeça saía parava de doer, mas é mentira. Quando vai ficar bom?" Fiz mais uma força e escutei: "Uma circular de cordão, heim!" Outra força e: "Ártemis, pega o seu filho!" E vi um serzinho de braços abertos, branquelo, chorando horrores, bem embaixo de mim. Vi e pensei: "É meu filho? Eu pari? Esse chinês é meu filho? Eu devo estar com muita cara de idiota, porque não estou entendendo nada e deveria estar sorrindo, chorando, sei lá... Será que esse bebê não está com frio? Preciso aquecê-lo porque não quero ele na incubadora." Daí eu segurei o Arthur. Depois de todos esses pensamentos em um segundo. Segurei, toda atrapalhada, aquele corpinho magricelo, escorregadio, quentinho e macio. Ainda com o cordão ligado a mim. Lembrei que tinha um marido, procurei por ele e, enfim, sorri. Fiquei ainda agachada uns instantes, até que alguém teve a boa ideia de me sentar na tal cadeira/cama. Pedi uns panos para aquecer o Arthur (eu estava muito paranoica de ele perder calor e ir para a incubadora. Vocês se lembram do episódio de visita à maternidade, né? Queria evitar a todo custo a tal "luzinha") e fiquei sentada, contando dedinhos, pensando "nossa, esse bebê tem tantas rugas! E não se parece com ninguém! Nem comigo, nem com meu marido!" e sendo abraçada e beijada pelo marido. Tentei dar de mamar no seio esquerdo, mas não consegui (sempre ele me dando problemas!). Arthur continuava dando demonstrações vocacionais (será cantor de ópera, pois tem um dó de peito daqueles!) até que eu consegui espetar o seio direito em sua boquinha, e ele então mamou por cerca de vinte minutos na asala de parto! A pediatra comentou: "Nossa, como ele mama!" Pois é: tinha uma pediatra na sala de parto e eu só percebi isso quando, logo depois que Arthur nasceu, ela falou: "Esse aí já nasceu chorando. Vai ganhar APGAR 10!" Pois é, Arthur, reza a lenda, colocou a cabeça para fora do meu corpo, com o corpinho ainda dentro de mim, e BERROU. Eu não vi nem ouvi nada, porque estava constatando que o expulsivo não era nada um passeio no campo, como muitas mulheres diziam, embora em um momento bem específico do processo eu tenha sentido certo prazer, porque o bebê passou pelo meu clitóris e foi até gostosinho (mas não se enganem: gostosinho superrápido, porque depois veio uma cacetada de dor). Quando Arthur começou a mamar, alguém apareceu com um novo refletor. Pois é, o refletor da sala de parto QUEIMOU e eu não vi nada (nem ninguém na sala de parto, bem na hora em que Arthur coroou!), pois estava com a cara enfiada nos travesseiros (mas senti o cheiro de queimado, lembram?).
Esperamos o cordão parar de pulsar e marido o cortou. Então esperamos pela placenta, que saiu sem me causar qualquer dor (aliás, muito pelo contrário pois foi com sua saída que todo e qualquer incômodo passou). Aí chegou a hora da verdade. Mas a verdade não era ruim: uma laceração grau 1 (apenas pele), que exigiu uns 4 pontinhos. Tentei negociar, mas a GO disse que era necessário suturar. Ela, então, aplicou anestesia e começou. Eu falei: "Vou me dar ao luxo de reclamar, viu? Tá doendo!"
E doeu mesmo. E mesmo com anestesia o troço incomodou. A curiosidade desse momento foi que eu fiquei com a língua completamente dormente, sei lá por que cargas d'água!
Enquanto eu tomava meus pontinhos, marido desceu com o rebento, para o check-in no berçário. Arthur mediu 50cm e pesou 3,310kg. Nada mal para um bebê saído da minha pequena barriga!
Depois de dados os pontos e de a adrenalina ter baixado, comecei a sentir as pernas tremerem: só naquele momento foi que os meus músculos enfim sucumbiram. Fui ajudada pelas enfermeiras da maternidade a me limpar (eu parecia uma personagem de filme de terror: coberta de sangue dos pés à cabeça) e passei sozinha para a maca que me levaria ao quarto. Assim que cheguei no quarto telefonei para ao berçário e pedi que trouxessem meu filho: não queria ficar mais um segundo sem ele. E então, depois de uns dois minutinhos, chegou marido, empurrando aquele bercinho que tinha meu lindo bebê chinês dentro. Chinês? É. Arthur nasceu com os olhinhos tão puxados que parecia um chinezinho, mas dias mais tarde ele mostrou que não era oriental coisa nenhuma.
Em nenhum momento do meu trabalho de parto e parto eu achei que a coisa não fosse funcionar. O único instante de medo foi no começo do expulsivo. Não tive medo de parir no carro ou em casa, de o TP não engrenar, de eu chegar na maternidade e a coisa estagnar, nada. Não tive medo. Mergulhei, me entreguei. E se tiver outo filho, outro parto, pretendo fazer o mesmo, embora saiba que cada parto é único.
Entrei em TP efetivo por volta das 8 da manhã e às 13h meu filhote já havia nascido.
Não sofri intervenções desnecessárias, meu filho também não. Não ficou na "luzinha", nem foi aspirado, não teve colírio e nem banho. Eu quis a vitamina K injetável e o antibiótico que fizeram em mim.
Eu sambei na cara da sociedade médica intervencionista, pois tive um parto natural, com quadril estreito, bebê de bom tamanho, strepto positivo, circular de cordão.
Espero que da próxima vez, no meu próximo filho, eu tenha a mesma sorte que tive no primeiro: partaço empoderador e maravilhoso (apesar da dor, porque o lelê dói mesmo, porém dá para aguentar, sim!). Mas espero ainda mais que mais mulheres tenham o direito de escolher e de ter sua escolha respeitada na gravidez, parto e pós-parto.

11 comentários:

  1. Lindo, lindo, lindo!
    Parabéns amiga! Fiquei muitíssimo emocionada, de verdade!

    Beijão

    ResponderExcluir
  2. Menina, eu lendo parecia que tava parindo. Misericórdia, Chessuis, que sofrimento!!! E no fim, fiquei tipo, orgulhosa de você!

    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela conquista e pelo emocionante (e verdadeiro) relato! Eu como futura gestante carioca, fiquei com vontade de saber qual foi sua médica, em qual hospital seu bebê nasceu. Pode responder? se quiser e tiver tempo de mandar um email, agradeço muito. helena.fialho@hotmail.com

    ResponderExcluir
  4. Ártemis,

    que relato lindo e verdadeiro.

    Eu não pari meus filhos. Quis muito, mas não pari. E acho que teria o mesmo medo que você descreveu no expulsivo. O medo que dá a perda do controle (é sou um pouco controladora).

    Lindo, selvagem e muito verdadeiro!

    Parabéns!

    beijos

    ResponderExcluir
  5. Parabéns! Pelo parto e pelo relato! Bela descrição! Me identifiquei muito em relação à sensação de perder o controle e fazer a força quase que involuntariamente. Foi isso mesmo que aconteceu comigo!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  6. Lindo, lindo, lindo o relato!
    Arrepiante! Por momentos me vi na sala de parto junto contigo.
    Até senti o cheiro de queimado! rsrs
    Parabéns pela mulher que é! Admirável.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  7. Realmente,
    é o relato de parto mais realista que já li (e olha que tenho lido muito relato nessas 20 semanas de gravidez).

    Mas não por isso é menos lindo. Lindo pelo nascimento, pelo empoderamento, pela sambada na cara da sociedade.

    Parabéns!

    ResponderExcluir
  8. Putz, Ártemis, animal seu relato! você é mega poderosa, menina! * eu tinha escrito um palavrão que expressava bem, mas bem mais o quanto eu tinha adorado, mas aí me recompus e resolvi ser phyna! A-do-rei. E ó, eu tb tive o strepto positivo e circular de cordão e ainda assim, parto normal - Rá!, mais uma pro rol de coincidências das pequenas! bjo procê e pro pequeno Arthur!

    ResponderExcluir
  9. Todas de pé:

    - P-A-R-A-B-E-N-S !!

    Em fevereiro te vejo na Sapucaí!! Sambar você já aprendeu!!

    ResponderExcluir
  10. Vamos lá! parabéns! vc sabe que não sou mt de ler partos, não curto rs
    em alguns momentos senti uma vertigem do lado de cá da cadeira e em outros eu ri! hehehehe
    estou te mandando agorinha mesmo um email com as minhas duvidas! =P
    beijocas e parabéns mais uma vez pelo parto lindo, com dor e sem intervenção ;)

    ResponderExcluir
  11. Ártemis, sua linda!!!! Parabéns, viu! Quero um igualzinho pra mim, de preferência sem a parte de ter q ir pra maternidade. :)
    Sabe uma coisa q tenho medo? Dos vizinhos chamarem a polícia! Kkk E eu odeio incomodar os outros, tenho certeza q vou tender a segurar os urros. Como foi com vc? Alguém comentou depois? Eu sei q é besteira, mass...

    ResponderExcluir