Mantendo os níveis de excentricidade do blog, afirmo que eu amo quiabo. Com frango, com carne moída, puro, em qualquer formato e até o babado, amo, amo, amo! Mas preciso dizer que, como na vida tudo é relativo, apareceu outro amor, que me faria abrir mão de todo o quiabo do mundo: o Instituto Fernandes Figueira.
Desde antes de engravidar já ouvia muitos elogios a respeito da qualidade dessa instituição pública, mas viver a experiência do ótimo atendimento superou as expectativas que eu nutria.
Como todo mundo aqui está careca de saber, tive (e ainda estou tendo) muitos problemas com a amamentação, e só não desisto porque, além de mão de vaca, tenho minhas convicções. Aliás, não desisto porque sou mão de vaca, tenho minhas convicções e o IFF para me ajudar a seguir adiante.
Logo na minha primeira visita, já depois do fim do horário de expediente, fui muito bem-recebida e, embora não tenha podido ser atendida, fui orientada com muita calma, educação e clareza. Com isso, minha pega no seio esquerdo se resolveu. Na segunda visita, dessa vez no horário certinho, fui novamente bem-atendida: ouviram meu relato e minhas queixas com paciência, sanaram minhas muitas dúvidas, deram dicas e esclarecimentos e diagnosticaram minha monília (lembram que amamentei sem dor? Que beleza!). Saí com as esperanças em uma amamentação bacana e prazerosa renovadas.
E de fato fiquei boa, me tratei da monília, da mastite e do medo de amamentar com dor. No entanto, essa semana, notei que meus sintomas de monília haviam voltado. Fiquei apreensiva e combinei com marido de visitar mais uma vez o IFF. Acontece que Arthur vacinou e reagiu, então meus peitos fcaram para depois, já que sair com um bebê com febre não é uma opção para mim. Hoje, porém, senti bastante dor e me dei conta de que estávamos na sexta-feira, que teria um fim de semana pela frente e precisava de uma orientação. Catei no site o telefone do Insitituto, liguei, pedi para falar no Banco de Leite Humano, expliquei minha situação e acabei com a seguinte resposta: todas as atendentes estavam ocupadas e meu nome e telefone seriam anotados para que, quando liberada uma profissional, ela entrasse em contato comigo. Meio incrédula, forneci os dados e, confesso, me esqueci completamente do telefonema e da promessa. Então, cerca de vinte minutos depois, toca meu telefone, chamam meu nome e, para minha total surpresa, era uma médica pediatra do Fernandes Figueira, que escutou com paciência e muita educação minha exposição e explicou tim-tim por tim-tim o que eu deveria fazer, sugerindo alternativas muito pertinentes para meu caso.
Gente, hospital público! Eles telefonaram para minha casa, me escutaram e resolveram meu problema com educação, boa-vontade e competência. Se não fosse por isso, teria sofrido por mais três dias desnecessariamente e, se eu não estivesse tão determinada a prosseguir na amamentação exclusiva, quem sabe, essa seria a diferença entre desistir ou não de amamentar. Exemplo de que é possível um atendimento público de qualidade, o Instituto Fernandes Figueira merece meu mais terno agradecimento por tornar viável e menos sofrido o sonho de oferecer o que há de melhor a meu filho: amor.
Muito bom saber que o IFF é público e funciona! Podia ser tudo assim eficiente, ao menos na área da saúde, né? que vc e Arthur fiquem bem (essas reações vacinais deixam nosso coração apertado...)! um beijo, Lilian
ResponderExcluirNossa, não sabia nem que existia!!! Valeu pela dica!
ResponderExcluirNossa, eu tb estava por fora de instituto... que tudo de bom né?? Ótimo seria se mais instituições públicas fossem assim... infelizmente ainda é um sonho distante!!
ResponderExcluirForça aí na amamentação florzinha!!
Beijos
E quais foram as alternativas sugeridas que salvaram seu findi? :)
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