quarta-feira, 1 de maio de 2013

O dia (meio) errado que deu certo

Era para acordarmos às 8, mas Arthur achou que seria bom uma alvorada praticamente ao raiar do dia. Eram 7h30 e eu pedi para marido, por favor, ficar com o rebento para que eu dormisse um pouco mais. Não rolou. Arthur anda chicletinho de mamãe e não servia papai.
Brincamos, rimos, nos divertimos, e às 9h30 Arthur pediu para dormir. Dormiu fácil, e eu pensei que seria ótimo tirar esse cochilo, que teria três horinhas de soneca e... Arthur acordou em meia hora. Eu, sonada, ainda tentei embalar o pequeno, mas nada. Marido entrou em cena, ninou o bebê e quando o deixou comigo... Arthur acordou.
Bom, o que não tem remédio, remediado está.
Resolvemos ir tirar fotos para a documentação da viagem. A primeira loja estava fechada, então seguimos para o shopping. Claro que não precisávamos de carrinho, pois tiraríamos a tal foto, voltaríamos para o carro e, em cerca de meia hora tudo estaria resolvido. Rá, rá! Para começar havia uma gravação de novela (com a Flávia Alessandra) atravancando os corredores do shopping. Ok, sem dramas. Driblamos as câmeras, equipamentos e pessoas da produção, eu com Arthur no peito. Quando enfim alcançamos a escada rolante, Arthur dormia. Como tirar foto para documento de um bebê dormindo? O que fazer, então? Óbvio: almoçar para fazer hora e bebê acordar.
Nós nos sentamos e Arthur dormia pesadamente, no meu colo. Como ele mamou fora do sling, não conseguiria colocá-lo ali sem que ele acordasse. Fiquei com ele no colo até sentir meu pé dormente. Então convenci marido a ir buscar um carrinho daqueles de empréstimo dos shoppings. No momento em que vislumbrei o combo conforto (marido + carrinho), Arthur acordou. Tasquei-lhe peitinho, ele dormiu de novo, mas não tão profundamente quanto antes. Resultado: assim que fiz o depósito no carrinho, o bacuri acordou.
Bom, que jeito? Pedido já tinha sido feito, eu estava varada de fome, marido também, bora comer. Pedimos bobó de camarão. E na segunda garfada que dei, Arthur, que NUNCA come em casa (fica praticamente só no peito), começou a fazer "aaaahhhh", de boca aberta, esperando a comida.
Separei arroz puro (porque, claro!, eu não tinha levado sopinha ou frutinha já que era uma ida rapidíssima ao shopping) e o menino danou a comer. Comia com tanto gosto que a gerente do restaurante veio com um potinho de caldinho de feijão fresquinho. E eu, a mãe neurótica da alimentação regrada (sem açúcar, sem sal, sem excesso de óleo, sem leite), me vi dando arroz branco parboilizado com caldinho de feijão com torresmo de um restaurante nada saudável ou natureba. Arthur se acabou!
Finda a saga alimentícia, fomos (com o carrinho emprestado) trocar fralda (também fui pega desprevenida, e usei o kit troca de fralda do shopping) e tirar foto. No elevador descobrimos que as lojas estavam fechadas (não frequentamos shoppings, então nos esquecemos que nos feriados as lojas só abrem 15h) e resolvemos voltar para casa.
Sem foto, sem carrinho, sem dinheiro, cheia de culpa.
De tarde, sairíamos, Arthur e eu, para encontrar duas amigas queridíssimas e seus filhotes lindíssimos. Bom, Arthur chegou em casa e... pediu para dormir (num horário bem atípico). Botei o menino para dormir e cadê que ele acordava? Nos atrasamos, mas chegamos, e Arthur ficou andando no restaurante só de meia, porque a mãe relapsa aqui esqueceu o sapatinho. Tudo bem, depois a gente incinera a meia, que encardida daquele jeito não tem mais salvação.
Mas, para mim, o grand finale do dia foi quando, conversa vai, conversa vem, eu viro para uma das meninas que acabara de conhecer (amiga das amigas) e explico, tintim por tintim, o que é monília. A moça, muito educada  e simpática, escuta com paciência. Era médica.
Sem mais. Um beijo e boa noite que meu dia, apesar de meio torto, foi ótimo!

3 comentários:

  1. Hahaha! Muito bom... Dias assim servem para nos lembrar de que são os pequenos que estão no comando! ;)
    Beijo!

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  2. Sabe que a única vez que eu sai de casa só com uma bolsinha simples para o Joaquim , com apenas 1 fralda e uns brinquedos, afinal íamos rapidinho na pediatra, claro que deu merda, literalmente, o piá me faz um coco daqueles, que nem sujou a fralda, só teve a capacidade de sujar as costas e ir até o pescoço, e pra ajudar eu e o marido tínhamos decidido almoçar rapidinho em um restaurante para não sujar louça em casa, seria coisa rápida e eu nem muda e roupa tinha para a cria!!! Mas sobrevivemos, passei numa farmácia, me abasteci de fraldas e lencinhos, e ao invés do body enrolei a criança em uma fralda de pano que há tempos nos acompanhava no banco traseiro do carro!

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  3. Ai, Ártemis! Morri de rir com você ensinando o Pai Nosso ao vigário. rsrs
    Se bem que tem tanto vigário (vigarista?) cesarista precisando aprender o Pai Nosso né? Acho que a médica tava prestando atenção porque tava aprendendo mesmo. :)
    Bjo!

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