quarta-feira, 19 de junho de 2013

Preparativos para a festinha (sem fotos)

Então que eu tô pirando!
Frilas, Arthur com umas bolotinhas pelo corpo (virose, como sempre!), mil coisas para fazer antes da mudança para Chicago e... e aí eu resolvo fazer uma festinha, que de "inha" só tem mesmo o carinho que o diminutivo sugere.
Acompanhem meu desespero:

  • Faltam 3 dias para a festa!
  • São 109 convidados! 
  • Vinte e três crianças para dar brinde! 
  • Três fornecedores (bolo + cupcake + cookies), chocolates veganos e aluguel de rechaud!
  • Duas sopas, sete belisquetes, duas idas ao supermercado.
  • Cinco metros de tecido.
  • Seis pompons de papel de seda.
  • Quatro lanternas japonesas.
  • Duas bandeirolas por fazer.
E tudo isso ainda no desespero de ter de entregar, até amanhã, um dos frilas. E hoje de noite tenho curso (não para, não para, não para!). E eu que vou fazer as comidas, neam? E as bebidas.

Torce aí, minha gente. Tô precisada.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Um ano!

Arthur nasceu no dia da marcha pela humanização do nascimento e faz seu primeiro aniversário no dia em que diversos protestos pelo direito de protestar (entre outras coisas) acontecem no Brasil.
Meu filho, meu amor, hoje é seu aniversário.
Mamãe vinha pensando num texto bacanudo, cheio de flashbacks, mas aí aconteceu o mundo, e eu achei melhor falar disso: de que você, agora, está aqui no mundo. E por isso, muitas vezes, vai precisar adaptar-se às novas conjunturas, vai ter de rever ideias, reorganizar pensamentos e, além disso, aliás, eu diria que sobretudo, vai ser obrigado a lutar.
Papai e eu temos uns versos muito importantes nas nossas vidas, filho, e eu espero que eles um dia também façam sentido (e lhe arrebatem o coração) como acontece com seus pais.

[...] a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar.

Cortei de propósito a parte do "Não chores, meu filho" porque, assim fora do contexto, como citação, seria só uma bobajada machista. Então, Arthur, se quiser chorar, chore! Mas lembre-se de que viver é lutar. E ser forte não significa ser sempre vitorioso ou estar sempre invencivelmente duro, firme e inatingível. Ser forte é entender que há sempre algo a ser conquistado ou defendido, e que tudo bem se arrepender, mudar de ideia, chorar, correr, ter medo, sangrar. Tudo bem tudo isso, desde que você esteja sempre sendo fiel a você, seus sonhos e convicções (mesmo que tais convicções depois mudem).
Meu filho, desejo que sua vida seja de muita luta, com vitórias muito mais numerosas que as derrotas, mas que você também sinta o travor amargo da frustração, para aprender e entender que o que temos e o que vivemos muda. Desejo que você aprenda, que cresça com muita hombridade e determinação. Que leia muitos poetas, contemple muitas obras de arte e entenda rapidamente que às vezes só a arte consegue exprimir com mais fidelidade o que sentimos. Desejo que você tenha uma vida longa, próspera, realizada e saudável. E desejo que nessa vida você reproduza, a cada ano, o que fez neste primeiro ano tão magistralmente: que respeite seu tempo para nascer e realizar cada etapa de desenvolvimento, que cative as pessoas, que queira descobrir, seja curioso, destemido, simpático (simpatia abre portas, meu filho), observador, determinado, persistente, dedicado, carinhoso, amoroso e que nunca abra mãos do que for importante para você.
Crescer é difícil, mamãe e papai sabem. Mas a gente sempre estará por perto, o mais perto que pudermos e que você permitir, para ajudar com muito amor e alguma experiência.
Que o espírito de luta, militância e busca por um mundo melhor estejam sempre presentes em sua vida, Arthur. Que seus próximos anos venham repletos e perfeitos, como foi este primeiro.
Não desista dos seus sonhos. Não se acovarde diante dos obstáculos. Não se engane. Não deixe de colocar o amor acima de tudo.
E por isso, meu amor, meu filho, meu pequeno, não posso deixar de dizer, através de Victor Hugo, o meu Desejo (e do seu pai):

  Desejo primeiro que você ame,

  E que amando, também seja amado.

  E que se não for, seja breve em esquecer.

  E que esquecendo, não guarde mágoa.

  Desejo, pois, que não seja assim,

  Mas se for, saiba ser sem desesperar.


  Desejo também que tenha amigos,

  Que mesmo maus e inconsequentes,

  Sejam corajosos e fiéis,

  E que pelo menos num deles

  Você possa confiar sem duvidar.

  E porque a vida é assim,

  Desejo ainda que você tenha inimigos.

  Nem muitos, nem poucos,

  Mas na medida exata para que, algumas vezes,

  Você se interpele a respeito

  De suas próprias certezas.

  E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,

  Para que você não se sinta demasiado seguro.


  Desejo depois que você seja útil,

  Mas não insubstituível.

  E que nos maus momentos,

  Quando não restar mais nada,

  Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.


  Desejo ainda que você seja tolerante,

  Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,

  Mas com os que erram muito e irremediavelmente,

  E que fazendo bom uso dessa tolerância,

  Você sirva de exemplo aos outros.


  Desejo que você, sendo jovem,

  Não amadureça depressa demais,

  E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer.

  E que sendo velho, não se dedique ao desespero.

  Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e

  é preciso deixar que eles escorram por entre nós.


  Desejo por sinal que você seja triste,

  Não o ano todo, mas apenas um dia.

  Mas que nesse dia descubra

  Que o riso diário é bom,

  O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.


  Desejo que você descubra,

  Com o máximo de urgência,

  Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,

  Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.


  Desejo ainda que você afague um gato,

  Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro

  Erguer triunfante o seu canto matinal

  Porque, assim, você se sentirá bem por nada.


  Desejo também que você plante uma semente,

  Por mais minúscula que seja,

  E acompanhe o seu crescimento,

  Para que você saiba de quantas

  Muitas vidas é feita uma árvore.


  Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,

  Porque é preciso ser prático.

  E que pelo menos uma vez por ano

  Coloque um pouco dele

  Na sua frente e diga "Isso é meu",

  Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.


  Desejo também que nenhum de seus afetos morra,

  Por ele e por você,

  Mas que se morrer, você possa chorar

  Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.


  Desejo por fim que você sendo homem,

  Tenha uma boa mulher,

  E que sendo mulher,

  Tenha um bom homem

  E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,

  E quando estiverem exaustos e sorridentes,

  Ainda haja amor para recomeçar.


  E se tudo isso acontecer,

  Não tenho mais nada a te desejar.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Asas

Numa noite, há algumas noites, ela surgiu no quarto. Arthur não poderia deixar de notá-la. Nunca. Uma borboleta branca, com as asas tão diáfanas que me fazem crer que, ao longo de tantos dias, ela tem se alimentado de sonhos. Dos nossos sonhos. Ali, naquelas asas transparentes.
Flapeando noite adentro, durante o dia ela me alenta, ao rememorar meu filho, com seu dedinho em riste, minihumano, apontando para ela.
Arthur não tem consciência, nem a borboleta, mas eles formam o que hoje há de mais poético no meu dia. E com ternura, nas madrugadas de trabalho incessante, cuido da borboleta, que passeia entre meus livros e papeis, e de Arthur, que mora todinho em mim.
Um dia a borboleta vai-se embora, eu sei, e um dia Arthur vai ter sua própria vida, longe (espero que não muito) de mim. E aí, tenho certeza, quem se alimentará de sonhos serei eu: de ter de volta as noites diáfanas de Arthur e borboleta, lado a lado, sob meus cuidados.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Então você...

Então você tem um bebê de 11 meses e meio que resolveu acordar e ficar de pé na cama, quando antes ele apenas se sentava.
Então você faz cama compartilhada com ele, mas não na sua cama, porque você está se mudando de país e morando de favor na casa de outra pessoa, cuja cama é embutida.
Então que a cama fica no mesmo lugar e não dá para colocar o colchão no chão. E nem cabe berço ou carrinho no quarto emprestado.
Então você está sozinha em casa quando o bebê se descabela porque quer dormir.
Então você não vê outra opção, dá peitinho até o garoto botar leite pelo ladrão e capotar.
Então você tem um bebê de 11 meses e meio, que fica de pé quando acorda, dormindo numa cama alta e está sozinha em casa.
Então você tem um corpo que amamenta, que morre de fome e sede, e que desmaia se não se alimenta a cada 3 horas.
Então, com o bebê dormindo e a fome estrangulando onde você calcula ser seu estômago, porque já não raciocina direito e escuta o apito inicial do desfalecimento. É hora de comer. Agora. Vai!
Então você pensa: bebê que fica de pé + cama alta + ausência da mãe do quarto = tragédia anunciada.
Se você, como eu, teve a sorte de ganhar uma babá eletrônica com câmera, pensa, como eu pensei, que está tudo certo e tranquilo: você vai, liga a câmera, liga o transmissor do outro lado e, ao menor sinal do moleque acordar, volta para o quarto num átimo. Zááááázzzzzz...
Então você tem um marido.
Então você tem um marido que escondeu o carregador da babá eletrônica com câmera, que agora é um enfeite bem feio em cima da mesa no quarto emprestado.
Então seu marido perdeu o celular (de novo!) e está incomunicável, você crê, em Niterói. Outra cidade. Pertinho do Rio, eu sei, mas ainda sim longe o bastante para que ele não ouça seus gritos.
Sorte a dele.
Você tem vontade de chorar, mas está seca, sem água, não brotam mais lágrimas.
Você quer gritar, mas é um dispêndio de energia que está além de suas capacidades caloríficas do momento. Você começa a delirar, vendo um frango assado de padaria dançar cancan na sua frente, em cima da mesa do quarto emprestado. Ele está sensualizando com a babá eletrônica sem bateria. Ele está rindo da sua cara (pálida).
O apito fica mais forte. Você PRECISA comer.
Então você decide arriscar: forra a cama e arredores com todos os travesseiros que encontra, sacode o menino, para verificar que ele está mesmo ferrado no sono e é pouco provável que ele acorde, e vai.
Corre para cozinha, pega prato, talheres e...
Volta correndo para o quarto emprestado. Bebê plácido.
De volta à cozinha, serve-se: arroz, feijão, o que é isso? dane-se, vai assim mesmo para o prato e purê de batata com leite de coco (porque você faz dieta, lembra?). E corre de volta para o quarto: bebê na mesma posição.
Dispara mais uma vez para a cozinha: 1 minutinho....quarto, bebê em paz. Cozinha: Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Claro que o purê está frio. É um fenômeno da culinário microondística: purês NUNCA esquentam adequadamente no centro. Dane-se.
Então você leva seu prato para o quarto, engole nacos e bocados sofregamente, torcendo para que não desmaie em cima daquilo que você está comendo e não faz a menor ideia do que seja.
Então acaba a comida no prato. E você ainda está faminta. E sem ter qualquer ideia do porquê, sente vontade de fazer xixi. Sim, porque você está trancafiada no quarto emprestado com o bebê de 11 meses e meio que dorme na cama alta e não bebe água há pelo menos três horas e meia, mas ainda assim sente vontade de fazer xixi. Mistérios da fisiologia.
Bebê acorda.
Pânico.
Seu e do bebê.
Você o acalma, mas ele quer peito. Você dá. E sente todos os nutrientes e as calorias recém-deglutidos serem imediatamente transformados em leite. Fome. Sede.
Então você desiste, deita-se em posição fetal e reza para que alguém lhe salve. Decide escrever no blog, tipo como um registro de seus últimos momentos de consciência.
Então você pensa: será muito degradante usar a fralda do seu filho? Será que bala de hortelã pode ser considerado jantar? Será que aquele frango assado sensual ainda está por aqui? Que gosto terão esses travesseiros?
Então marido chega.
E lhe salva? Não, não: diz que está com fome e pergunta se pode ir comer rapidinho, antes de lhe ajudar.
Então você...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sumidinha, mas amanhã tem mais!

Tenho uma penca de posts na cabeça: dos gaiatos aos mais verborrágicos de ódio, de assuntos sérios, como essa Lei do Nascituro (que absurdo! que vergonha! que revolta!), até bobagens supérfluas, como eu ter saído da dieta hoje, excepcionalmente, para provar os quitutes que estou encomendando para a festa do Arthur.
Ah, meu povo... quanta coisa!
E aí vem o quê? A bebedeira? O atraso? NÃOOOO! Vem essa cacetada de frila na minha vida.
Devo dar uma sumidinha até segunda, mas para vocês não morrerem de saudades, vão lá me prestigiar no Minha Mãe que Disse, amanhã. Texto inédito, viu?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A maluca da cachaça

Seis da tarde, cacetada! Seis da tarde e eu ainda estou aqui! Preciso sair para buscar Arthur na creche! Mas, antes, é fundamental comer alguma coisa, qualquer coisa, porque tenho o péssimo hábito de desmaiar quando fico mais de 3 horas sem comer, e não será nada legal desmaiar com o filho no colo. Mesmo que ele esteja no sling. Droga! O sling está na corda! Tomara que tenha secado... BIIIIIIIIIPE. Tomara que tenha esquentado a comida. Seis e três. Vai dar tempo. Vai dar tempo? Ai, preciso levar aquele papel.
HIC-HIC-HIC
Cara, que péssima hora para se ter uma crise de soluços, não? Atrasada, prestes a sair, no meio de um lanche/jantar. Desagradável. Mas vamos que vamos!
Xiii, está chovendo. Não posso me esquecer de pegar o guarda-chuva.
HIC-HIC-HIC
Seis e doze. Não posso mais esperar. Preciso sair agora! Vou guardar o prato inacabado na geladeira (já não vou desmaiar na rua) e sair correndo. Não vai dar tempo de escovar os dentes, melhor bochechar com o antisséptico bucal para disfarçar.
HIC-HIC-HIC
Térreo. Seis e dezesseis.
MERDA! Esqueci o guarda-chuva! Mas pelo menos o sling está seco. Vou embrulhar o moleque aqui e correr para dentro do táxi, paciência! Isso se eu chegar a tempo.
HIC-HIC-HIC
Maldito soluço!
HIC-HIC-HIC
Vou enrolar o sling aqui no pescoço, para ter as mãos livres, e dentro do ônibus eu faço a amarração. Tomara que eu chegue a tempo!

Então, eis que eu entro no ônibus, descabelada, ligeiramente molhada da chuvinha fina, com o sling de argolas enrolado no pescoço, soluçando e recedendo a álcool, já que o enxaguante bucal tem álcool na fórmula.
Eis aí a maluca da cachaça que, coitada, estava apenas atrasada para ir buscar, completamente sóbria, o filho na creche.

Um beijo, minha gente!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Corram!

Eu estava dormindo. Bom, na verdade, eu estava fazendo o que faço todas as noites, há quase um ano, e que as pessoas chamam de dormir, mas que eu sei que, sinceramente, estaria mais para um descansinho na horizontal. Sobretudo porque dormir pressupõe diferentes estágios de atividade cerebral e alternância entre sono e vigília. E, meus caros, aqui, nesse corpo que habito, de noite só há vigília.
Mas como o sono da mãe costuma ser um detalhe, passemos ao acontecido.
Estava eu em meu repouso noturno diário, fritando para lá e para cá, à mercê das mamadas do rebento e escorando as roladas que ele costuma dar depois de satisfeito, cobrindo pezinhos, aconchegando mãozinhas e beijando cabecinhas suadas quando noto uma movimentação pré-despertar.
Todas sabem o desespero que aqueles corpinhos se remexendo num padrão já conhecido de "oba! Já é dia! Vou tocar o terror!" infligem em nós, pais, seres sonolentos, alertas, vigilantes e, principalmente, assalariados (ok, não sou mais assalariada, sou autônoma agora, mas é dramático mesmo assim).
Então o pavor matutino se avizinhava na mesma proporção em que o despertar do meu filho se aproximava: perninhas jogadas sobre as minhas, mãozinha esparramada sobre meu rosto, rostinho virando para um lado e para o outro, dedinhos coçando olhinhos remelentos. Eu vi tudo isso, mas fingi que não era comigo, pensando marotamente que, assim, conseguiria convencer (ou chantagear, chamem como quiserem) meu filho a ficar ali no quentinho mais uns dez ou quinze minutinhos. Rá! (Riam comigo.)
Ele acordou, olhou para o lado e viu a mamãe dormindo, o papai sonhando e, mesmo diante da oferta generosa de um peitinho cheio de leite (sim, eu sou vil e lanço mão de todos os artifícios ao meu alcance para conseguir míseros minutinhos a mais na cama: julguem-me!), Arthur decidiu que estava OK de soninho, que já se sentia revigorado.
Então, como ser independente que se pretende, virou-se de bruços (como sempre faz), assumiu uma posição como quem vai se sentar na cama (como sempre faz) e foi dando marcha a ré até a beirada da cama, de onde tentou (devidamente impedido por mim, é claro) descer (como nunca tinha feito!).
Agora, meu povo, digam se não dá vontade de sair correndo?! Meu filho, esse ser petitico que ainda mama e nem fez um ano, acorda, levanta-se sozinho e quer descer da cama totalmente independente para ir curtir seus passinhos pela casa. Se ele já soubesse preparar o café da manhã, eu até arriscava, mas como, por enquanto, tudo o que ele faz é correr, subir nas coisas, enfiar o dedo em buraquinhos (inclusive tomadas) e aloprar com os cachorros, eu vou atrás mesmo: correndo.

sábado, 1 de junho de 2013

Coisas que meu filho faz

Coisas fofas que meu filho faz:

  • Estende os bracinhos quando quer colo.
  • Dá tchauzinho para tudo e todos.
  • Fala mamã e papá.
  • Aponta as coisas de que gosta ou quer com aquele dedinho gordo e pequenino.
  • Dança quando ouve música animada (ainda estamos trabalhando no quesito qualidade).
  • Faz que não com a cabeça.
  • Brinca de "Cadê o Arthur? Achou!" sozinho.
  • Fica tímido.
  • Sente cócegas.
  • Mama com a mãozinha aconchegada entre meus seios, segurando a blusa ou o sutiã.
  • Quando termina de mamar, solta o peito e vira para o outro lado, tipo "ahhhhhh, tô satisfeito!".
  • Abre o sorriso mais lindo do mundo quando me vê.
  • Imita índio.
  • Fica louco com cachorros, de todas as raças, cores e tamanhos.
  • Fala "essiiii" quando quer algo.
  • Senta cruzando as perninhas!
  • Aperta o botão do elevador.
  • Sorri muito.

Coisas irritantes que meu filho faz:
  • Aperta meu nariz, enfiando as unhas lááá dentro e fazendo brotar em meus olhos lágrimas involuntárias.
  • Mama num peito e belisca o mamilo do outro.
  • Morde enquanto mama.
  • Morde enquanto abraça.
  • Enfia tudo na boca, e quando eu digo não, enfia sorrindo, em desafio.
  • Testa os limites.

Coisas surpreendentes que meu filho faz:
  • Ajuda a vestir ou tirar a roupa.
  • Tira a fralda sozinho.
  • Tiras as meias sozinho.
  • Anda.
  • Sabe o nome de todos que o cercam.
  • Sabe o nome de muitas partes do corpo.
  • Come coisas inteiras, tipo pão, banana, uva.
  • Sobe degraus.
  • Sobe em mesinhas baixas, móveis, sofá e "escala" pessoas.
  • Fica quietinho para passar soro no nariz.
  • Confia cegamente em mim e no marido. Tudo bem, somos relativamente confiáveis (pois se erramos é com amor e tentando acertar), mas sua inocência e fé na humanidade não deixam de me surpreender.
E vocês?Também têm pequenos prodígios em casa? Que faz grandes fofuras e, ao mesmo tempo, deixa todo mundo pela bola sete?