Eu acreditei que teria uma gravidez sem enjoos. Não sei por que cismei com isso. Mas parece que os enjoos gostam mesmo de mim.
Tudo começou na quinta semana. Na hora do almoço comi e fiquei enjoada logo a seguir. Com Arthur, os enjoos começaram por volta da mesma época, e também na hora do almoço. Lembro muito bem que uma das primeiras vezes que enjoei estava sentada sozinha no restaurante onde costumava almoçar, ao lado do trabalho. Comi uma garfada da salada e enjoei. Mal conseguia continuar a refeição. Depois disso, foi ladeira abaixo, com muito enjoo diário e constante até cerca de 15 semanas.
Então, nesta gravidez, comecei com os enjoos. Fui jantar em uma pizzaria e assim que entrei no lugar quase tive um treco com aquele cheiro de molho e queijo. Na Páscoa fomos para a casa de uns amigos, celebrar em grande estilo. Dentro do uber comecei a me sentir ultra-mega-super enjoada. Tinha comido antes de sair, para garantir que não me sentiria mal no caminho e nem chegaria desesperada de fome. Na verdade, quando vi a pizza do dia anterior na geladeira, e depois quando senti seu cheiro, fiquei de estômago embrulhado. Depois, não consegui olhar para o pedaço de porco, carne que aprendi a gostar aqui, que estava no prato do Arthur. Marido precisou cortar a carne e servir ao Arthur. Na hora do almoço, marido precisou esquentar o porco depois que eu já tinha feito o prato. E agora, enquanto escrevo isto, fico enjoada só de pensar em todas essas comidas. BLERGH!
Já notei que enjoo com mais força se como doce. Então, meu melhor amigo tem sido o pão de massa azeda da padaria aqui do lado. Delícia salgada e amarga que não me deixa enjoada e me supre com carboidratos.
Vamos ver como a coisa progride. Queria muitíssimo que só ficasse nesse enjoo suave, mas se for como na gravidez do Arthur, está apenas começando.
(como vocês devem ter notado, tô atrasada nas postagens. mas a gente chega lá, tá?)
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