Quando eu morava com os meus pais, também tínhamos um duende, e eu, quando cheguei aqui, preferia o duende tupiniquim, que enquanto eu saía para trabalhar, arrumava a sala, lavava e estendia a roupa, fazia comida, varria a casa, lavava a louça. E eu preferia o duende brasileiro porque o daqui faz justamente o contrário!
E, por culpa desse maroto, embora eu seja agora uma dona de casa, as coisas não andam arrumadíssimas por aqui.
É que como agora eu passo muito mais tempo em casa, o tal duende, quando sai, não tem tempo de bagunçar e depois arrumar, como é da natureza desses seres.
Mas querem saber? Bagunceiro ou não, o duende já faz parte da família, e embora me deixe bem cansada, pois há momentos em que não é possível simplesmente deixar para lá a confusão de louça na pia ou a pilha de roupas por lavar, ele trouxe consigo um presente incrível: permitir que eu assista, todos os dias, o dia inteiro, meu filho descobrir o mundo e a si mesmo.
Aproveite esse duende amigo, deixe a bagunça pra lá e curta muito os momentos com o filhote! Bjs
ResponderExcluirE existe presente mais incrível do que esse? Certamente não! ;) Beijo, Paty (Conversando com Bernardo)
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