- Senhora?
- Sim, pois não?
- Sua bolsa está buzinando.
- O quê?
- Sua bol-sa es-tá bu-zi-nan-do.
- Minha bolsa está buzinando?
- É o que estou falando.
- Hum... acho que deve haver algum engano.
- Senhora, quem parece ter problemas de audição aqui não sou eu, visto que precisei repetir três vezes, ou quatro, se considerarmos esta também, que a sua bolsa está buzinando.
- Meu senhor, estou com meu celular na mão, portanto é impossível que minha bolsa esteja apitando.
- Buzinando.
- Buzinando, apitando, que seja. É impossível.
- Minha senhora, minha senhora...
- Olha aqui, senhor: meu celular, na minha mão, mudo. Aqui dentro da bolsa, olha só, tem carteira, chaveiro, cobertor para o menino, potinho com frutas, fralda, lencinho umedecido, luvas extras, um pé de meia descasado, um palito de fósfoto queimado... como isso veio parar aqui?... uma cenoura ressecada, meu Deus!... uma colher de sopa e... ops!... um chaveiro com buzina.
Bibiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
*A categoria semificção reúne em uma só narrativa histórias que aconteceram, mas não no mesmo dia.
Meu Deus! Por que você carrega uma buzina na bolsa? (Medo da resposta!)
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